Weverton pede a Flávio Dino “um favor” que deixou de fazer em São Luís

Beirou a chantagem emocional a reclamação do senador Weverton Rocha (PDT) ao desdenhar a preferência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), por Carlos Brandão, seu vice-governador e candidato natural à sucessão.

“O governador tem um colégio de 16 partidos aliados e, com certeza, vai conversar sobre os destinos de forma democrática. A época de escolher candidato em quatro paredes, apontando o dedo, acabou.”, disse o senador Weverton Rocha ao jornalista John Cutrim.

Foi em quatro paredes, porém, que Flávio Dino coordenou uma decisão democrática, com esses partidos, sobre as eleições de São Luís. No segundo turno, seja quem estivesse lá, teria o apoio de todo o grupo.

Weverton, sabedor da vitória do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), esqueceu do acordo democrático feito com Flávio e apontou o dedo em direção a Braide. Não apenas para contrariar um compromisso político, mas por saber que Carlos Brandão havia chegado mais longe que ele na capital do Maranhão.

Agora, estranhamente, Weverton Rocha quer atrapalhar uma sucessão natural em nome de uma decisão democrática, a seu favor.

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