Investigação das emendas parlamentares atingiu em cheio a liderança de Osmar Filho

Ainda repercute nos bastidores da Câmara Municipal de São Luís as consequências da operação “Faz de Conta”, realizada pelo Gaeco do Ministério Público do Maranhão. 

A repercussão não é por conta dos vereadores citados na operação, mas o papel do presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT) nesta crise que assolou o poder legislativo municipal.

Osmar ficou calado. “Fez de conta” que nada aconteceu. Oficialmente, não precisava dar explicações, entretanto os vereadores não se sentiram representados pelo presidente da Casa. A relação do presidente da Câmara e o secretário de governo Pablo Rebouças, também azedou. O auxiliar de Edivaldo Holanda Jr ignorou o chefe do poder legislativo. A crise institucional foi pré-anunciada semanas antes pela imprensa. Não pegou bem.

Quem saiu fortalecido foi o vice-presidente Astro de Ogum (PL), que conduziu uma reunião de urgência para traçar uma estratégia de defesa. Assumiu o papel de presidente. O que ficou evidente é que na primeira crise, Osmar Filho soltou as mãos das rédeas.

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