Discriminação com advogadas criminalistas que defendem homens, relata advogada

A advogada criminalista Sâmara Braúna expôs em uma postagem nas redes sociais o recente preconceito por conta da atuação de advogadas criminalistas. São 16 anos de advocacia, sendo 10 anos na área criminal.

Braúna disse que em entrevistas e para jovens advogados que nunca foi discriminada. “Sempre disse que nunca havia sentido discriminação, tanto pelas autoridades institucionais como pelos clientes, por ser uma mulher atuante na seara criminal”, revelou a advogada.

Braúna, que é ex-candidata a presidente da Ordem dos Advogados do Maranhão, diz que recentemente tem percebido. “No entanto, surpreendentemente, muito embora não tenha acontecido comigo, mas venho percebendo sutis retaliações por parte de mulheres que são, foram ou conhecem alguma mulher vítima, pelo fato de uma outra mulher atuar na defesa do suposto algoz.”, revelou.

A advogada Sâmara Braúna diz admirar, solidarizar e apoiar as causas legitimas das mulheres, porém é “direito constitucional de todo cidadão ter um processo penal justo e, normalmente o Estado abusa do poder de punir. Além do mais, a minha atuação é técnica, não emocional ou sentimental. Atuo na defesa do processo penal, não do crime”.

Para o site A Carta Política, a advogada Sâmara Braúna diz estar desenvolvendo um projeto em defesa da atuação de advogadas na área criminal. “A ideia do projeto surgiu com a causa da advogada do Neymar que sofreu, ferozmente, retaliações por parte das feministas de plantão.”, revelou.

Indagada se já sofreu algum tipo de discriminação, a advogada responde: “Não é pessoal. Tenho percebido esse comportamento.”

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